2.5.05
A caminho
O fim de semana passou. Não saí de casa, não fosse aquela criatura ter sobrevivido ao choque da nave espacial.
Abri a porta, espreitei para fora devagar. O caminho estava livre. Corria uma brisa fresca que me cortava geladamente a pele, ou o pouco que dela restava.
Caminhei sem destino. Não sabia por onde começar a procurar. Não havia qualquer pista, nem ninguém que me pudesse ajudar. As ruas estavam desertas, só se ouvia a brisa que se intensificara e se transformara num vento forte que me percorria o corpo e me acariciava os cabelos.
Deixei-me conduzir pelas minhas pernas, que quase já nem respondiam aos meus comandos, e pelo vento. Cheguei ao final de uma rua longa, e ao virar da esquina...
Fiquei ali, esquecida de tudo, em alegre contemplação.
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