Caminhava no deserto das palavras. Na imensidão do nada. Caminhava.
À procura de uma palavra de ti, que me soasse a mim, sem destoar. E eu caminhava.
Caminhava até à exaustão. Caminhava, cheia de sede de te reencontrar.
Mas as minhas pernas fraquejavam cada vez mais.
Caí no chão, desse deserto de palavras, e as letras invadiram-me, sem nexo.
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