Quero agradecer a todos os que ontem vieram aqui alegrar o meu dia, aos que vieram em silêncio, mas em especial aos que já considero amigos, ABC Dário, Dill_O_Ente, Conde-Lírios, Seila, Robina (deixou-me sem palavras e VERDE de alegria, hehehe), Xinha, Porquinho da India, Yardbird, mfc, Joao Pedro, João Tiago, Cris, Não vou por aí, matahary, Freddy, Mar Revolto, Finurias, Gotinha, Luz, Pecola, Kalvin, Petra, Zoick, Didas, Nia, Primula Bramble, Rui, Ricardo, Angela, Benedita, Pandora, ajcm, Vizinho, Inha, Jeso, Eye of the Tiger, Karlos Alberto, Tim Bora
E que melhor forma tinha eu de agradecer as vossas palavras senão com um poema de Eugénio de Andrade, que nasceu no mesmo dia que eu, só que em 1923? Fez 82 anos!
As palavras
São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.
Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.
Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.
Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?
- Eugénio de Andrade -
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