14.11.04

A verdadeira história de Robina


Era uma vez uma índiazinha.

A nossa índia chamava-se Robina, isto porque o pai, antes dela nascer, leu as aventuras do Robin dos Bosques e ficou fã. Logo pensou que o seu primeiro filho se iria chamar Robin, tal como o seu herói. Mas quis o destino que o seu tão esperado primogénito não fosse do sexo masculino.

Ora a nossa índia tinha um sonho: ter uma mota. Pediu ao pai, pediu à mãe, pediu à avó, pediu ao avô (chata da miúda) mas ninguém lhe dava uma mota. O pai explicou-lhe que os índios não podiam andar de mota, aquelas coisas faziam muito barulho e espantavam os bisontes, depois não haveria comida porque ela espantaria a caça.
- Andas de cavalo e é se queres! – disse o pai.
Já que não podia ter uma mota, a nossa índiazinha começou a sonhar em ter um carro. De novo pediu ao pai, pediu à mãe, pediu à avó, pediu ao avô etc... etc... e de novo lhe foi dito que um carro espantava a caça e blá blá blá...

Ora teve a nossa índiazinha que se contentar a andar no seu cavalinho.

Mas, como qualquer índia do século XXI, ela sonhava com algo mais. Tinha lido nas revistas que estava na moda ter airbag nos veículos. Ora teve então uma brilhante ideia.
A nossa amiga tinha um grande amigo, bem rosadinho e reboliço, o ideal para fazer de airbag.

Desde esse dia o seu amiguinho ficou conhecido como o Porquinho da India.


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